terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Novidade! Battle of Books! (BoB)

Hello there!
Dessa vez estou trazendo uma novidade interessante para o blog!
Battle of Books, ou simplesmente BoB.
E o que diabos é isso? Simples. Eu separei 20 livros, de estilos bem variados, para fazer uma espécie de competição, uma batalha entre livros.
A cada três semanas, ou um mês, vou pegar dois livros desses, apresentar os prós e os contras de cada um, e vocês, nos comentários, vão escolher qual dos dois merece uma resenha. A votação terá o prazo de uma semana, e eu vou escrever a resenha do vencedor.
Beleza, mas agora vem a parte legal. No final dos dez duelos, se meu blog tiver alcansado mais de 50 seguidores, eu vou sortear um dos 5 livros vencedores para o melhor comentário.
Durante esses meses de duelo, chamem todo mundo para seguir o blog e comentar, não só na BoB mas também nos contos, e quando os 5 melhores forem selecionados, vou dar mais uma semana para mandarem comentários dizendo qual dos cinco vocês vão querer, e por quê?
A melhor frase vai ganhar um exemplar do livro escolhido.
Mas lembrem, somente se o blog chegar a pelo menos 50 seguidores!

E para começar o Bob, os livros escolhidos são: Hamlet, de William Shakespeare VS. Um Conto de Natal, de Charles Dickens


PRÓS:
Hamlet:
Não preciso nem dizer que só pelo fato de ser Shakespeare já é o maior pró de todos. Fora isso, Hamlet é uma das tragédias mais citadas em outras obras, seja livro, cinema, videoclipe. Quem não conhece a famosa frase "ser ou não ser, eis a questão?" E não é a tôa que tem toda essa repercursão. Para saber mais, vote nele!

Um Conto de Natal:
Charles Dickes não fica atrás de Shakespeare no quisito renome! Um autor fantástico, consegue prender a atenção com um personagem ranzinza e super avarento, mas que é impossível não se emocionar com o desenrolar da história. Para saber mais, vote nele.

CONTRAS:
Hamlet:
Talvez o que deixe os leitores mais com o pé atrás seja o fato da estrutura da narrativa ser em roteiro teatral, apenas com falas e quase nenhuma descrição de cenário.

Um Conto de Natal:
O livro tem uma visão espírita, e provavelmente quem não é dessa religião pode acabar não gostando do conteúdo.

É isso ae pessoal, essas são as obras que estão disputando a primeira Battle of Books. Votem, e não esqueçam de chamar os amigos para seguir o blog e concorrer ao livro campeão do BoB.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Conto de ficção/terror e novidades!

Hello there followers!
BIG DAY! Nossa, estou muito feliz! Hoje saiu o resultado do meu vestibular, e não só passei no curso de Letras-Inglês da Universidade Federal da Grande Dourados, como passei em quinto. Parabéns para a Angelica também, que passou em primeiro. (Vai ser impossível aturar ela agora).

O dia foi quase perfeito, tirando que fiquei chateado por meus amigos que não passaram em seus respectivos cursos, mas eles são muito inteligentes e ainda vão conseguir, com certeza.

Além disso, entrei em contato com minha revisora, e criadora deste blog, e aproveitando que ela ainda está de férias, passei o material que eu estava postando aqui para dar a super revisada com o olhar crítico que só ela tem. Então, por enquanto o conto "O último passo" vai ficar pausado, e no lugar dele vou postar uma história de terror, que por sinal estou devendo para um grande amigo meu faz décadas.

Não vou postar tudo de uma vez, para não ficar um texto muito longo e tal. Então, segue a primeira parte. Espero sinceramente que gostem.

O maldito rancho Raccon

Era de manhãzinha, mas as nuvens pesadas de chuva cobriam o céu de negro como um bolor agourento cobrindo um belo bolo esquecido na geladeira. E era exatamente esse cheiro que os ventos carregavam consigo. De mau agouro.

Contudo, aquilo parecia não incomodar nenhum pouco os quatro viajantes que se apertavam num modesto carro popular que corria a mais de cem quilômetros por hora numa estrada que só oferecia campos gramados desertos e o horizonte como vista.

A chuva ainda não caia, se concentrando no firmamento para incidirem com a força de um meteoro, e a mulher que estava ao volante, a mais velha dentro do carro, mãe da menininha de doze anos sentada no banco do carona e de um dos meninos sentado atrás junto com o melhor amigo, acelerava até onde o bom senso permitia e um pouco mais. Se conseguisse chegar em um posto ou alguma cidade antes da tormenta despencar, poderiam parar e esperar a fúria de Deus passar. Ou pelo menos diminuir.

Jotapê contou uma piada obscena no banco de trás e todo mundo caiu na gargalhada, até mesmo a pequena Rafaela, que não tinha entendido nada, mas não queria parecer menos esperta.

-Por favor João, cuidado com as palavras quando a Rafa estiver por perto. – pediu Cíntia, a motorista, sem repreensão na voz, com um sorriso nos lábios que não conseguia desfazer.

-Desculpa tia. – mesmo não sendo mais crianças, para nós as mães de nossos amigos serão para sempre nossas tias. – Mas não foi uma piada tão forte assim, e acho que ela já está bem grandinha.

-É mãe, eu não sou criança mais. – concordou a menina, tentando sem muito sucesso parecer convincente.

Cíntia foi a primeira a perceber. Ficou completamente séria e branca como leite em menos de um segundo.

-Meu Deus do céu o que é aquilo?

O pavor em sua voz chamou a atenção de todos para ela, que seguiram seu olhar rumo ao horizonte. Um frio abaixo de zero subiu nas espinhas de cada um.

Um enorme furacão negro dançava entre o chão e as nuvens, fazendo toda a paisagem se distorcer como se estivesse sendo puxada para o centro daquela enorme massa de ar. O tufão era gigantesco, e se movia como se fosse feito de várias peças que nunca se encaixavam em linha reta, sempre bailando de um lado para o outro. Se não fosse tão absurdo e assustador, seria belo, pois tanto a terra quanto as nuvens se fundiam nele, circulando-o com ferocidade e sincronia. Dois trovões beliscaram o enorme corpo de vento, poeira e fúria, e uma espécie de mancha vermelha começou a se espalhar por ele, como se tivesse sido ferido.

Enquanto o borrão se espalhava, David, Jotapê e Rafaela se contraiam contra o banco do carro, numa tentativa patética e instintiva de se afastar daquela coisa, enquanto Cíntia soltava o pé do acelerador e tentava frear. Mas o carro não parava.

-Mãe! Pelo amor de Deus o que a senhora está fazendo? – gritou David desesperado. – Você está nos levando direto para aquilo.

-Eu estou tentando frear! – respondeu a mulher que não estava nem um pouco mais calma que o filho. – Parece que a corrente de ar está nos puxando.

Tentou virar o volante para o outro lado, mas nem aquilo adiantou. Rafaela começou a chorar aos soluços. Jotapê pousou a mão em seu ombro frágil, sussurrando que tudo acabaria bem, que aquilo era só um sonho ruim, que não existiam furacões no Brasil. Ele mesmo se sentiu tolo ao dizer tais palavras.

No instante seguinte mais três gritos se juntaram ao da menina. O carro começara a se inclinar para o lado, ficando apoiado apenas nas duas rodas laterais. Uma lufada de vento mais forte terminou o serviço. O pequeno automóvel começou a dar cambalhotas no asfalto como se fosse uma bola meio murcha e o mundo ficou negro quando todos desmaiaram.

É isso ae pessoal! Daqui algumas semanas vem a próxima parte, e provavelmente mais uma resenha está para sair. Então fiquem ligados, mostrem o blog para todo mundo, e não esqueçam de deixar comentários dizendo o que gostou e não gostou! É sério, os comentários são MUITO importantes. Abraços.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Último Passo - Segunda Parte

Hello there!
Estou de volta no prazo mais uma vez! Estou evoluindo! Hehe

Estou achando muito interessante a proposta nova do blog, e tenho gostado muito de escrever coisas pequenas todos os dias... mesmo que isso tenha me afastado completamente do meu livro. Não o escrevo há eras.
Mas isso não vai ser assim para sempre. Já estou sentindo saudade dele ao ponto de perder o sono todas as noites bolando cenas e reviravoltas. O resultado está ficando muito bom, dentro do meu cérebro. Quando eu for passar para o computador, ninguém me segura!

Também gostei muito de escrever a resenha do livro A Sombra do Vento, e espero que tenha servido de motivação para novos leitores e futuros fãs das obras de Zafón, que é um gênio.

Sem mais enrolação, vamos para a segunda parte do conto que postei há algumas semanas... ainda não é a última, mas já vai dar uma esclarecida legal na história. Vou copiar o pedacinho final da primeira parte, para não ficar muito vago o começo dessa, e quem ainda não leu o início, basta clicar aqui e se perder nas linhas.

(...)O gorgolejar era nauseante, mas mesmo assim a Élfa lhe retribui o gesto, acariciando-lhe o queixo. – E onde estão sua irmã e Magnus?

-Foram devolver o Livro da Morte para o Rei. – respondeu a mulher, curvando-se ainda mais sobre o amado, para poder ouvir-lhe os murmúrios.



-Que ótimo. Então vocês o conseguiram de volta. – fez uma pausa para respirar. – Quem matou o líder deles?


-Eu mesma! – orgulhou-se Katharina, estufando o peito, o que elevou infinitamente sua beleza. – Jamais deixaria escapar o maldito que fez isso com você, Bel. – seus olhos brilhavam de paixão, mas não derramaram nenhuma lágrima. Ainda. – Transformei o desgraçado em cinzas.


-Nossa, essa era uma cena que eu gostaria de ter visto, querida. Mas então quer dizer que mesmo depois de lutar, perseguir os fugitivos, lutar mais uma vez, Taiver ainda foi correndo buscar um clérigo. – falou Beltmor, pausadamente, sem se importar com as advertências da namorada para não se esforçar. – Abençoada seja a resistência dos negros do Sul, mesmo sabendo que esse esforço será em vão. Aposto que ele nem estava suando ainda.


-De fato, não estava nem mesmo respirando forte. – respondeu a Élfa, sem conseguir segurar uma breve e ressentida gargalhada, fingindo que não ouvira o comentário maldoso de seu amado.


-Como eu disse, abençoado se...


-Senhor, me desculpe! - interrompeu o menino, que estava até agora juntando forças para se dirigir ao Herói. Seu pedido saiu rápido como uma flecha, parecendo que o esforço que vinha fazendo até agora retesasse suas cordas vocais como um arco. Ainda chorava, quase soluçando, mas agora já parecia mais aliviado.


Beltmor e Katharina desviaram os olhos rumo à criança.


-Eu fui o culpado, senhor Beltmor. Fui eu...


-Culpado do que, garoto? – dessa vez fora a Élfa que se intrometera. – Culpado por termos conseguido recuperar o Livro da Morte e evitar que algum mal pior acontecesse? Se for isso, eu devo parabenizá-lo.


A voz da mulher soou firme e obstinada, e não como um sermão, o que deixou o menino ainda mais aflito. Vendo que ele estava prestes a cair no choro de novo, ela o abraçou e pediu desculpas, pressionando-o contra o próprio corpo com força, maternalmente. O aventureiro caído faz um sinal para que ele se aproximasse.


Mas antes de saber o que Beltmor queria dizer ao pequeno, você leitor precisa saber algumas coisas importantes, para entender melhor por que o Livro roubado é tão importante, e também por que o garoto se diz culpado pelo estado decadente que se encontrava um dos Heróis mais famoso desse mundo maravilhoso.


Veja bem, Aurum é um mundo fantástico, onde a magia e os Deuses estão tão presentes no dia a dia quanto o ar e água. Criaturas magníficas e inimagináveis habitam os três continentes que constituem esse lugar estupendo. A raça humana não é a única inteligente a vagar por ai. Élfos, Anões, Vampiros, Centauros e outras também têm suas sociedades, leis, castelos e histórias. E entre elas existem várias de natureza violenta, muitas vezes chegando até a vilania. Daí surgiram os aventureiros. Homens e mulheres de todas as raças que vagam por Aurum, aperfeiçoando-se na esgrima, caça, magia, e no arco e flecha. Essa é a Era dos Heróis.

 
Por enquanto é só, pessoal! A história continua daqui alguns dias, com um pouco mais de explicações, e a volta da trama em si! Espero que tenham gostado! Não se esqueçam de deixar um comentário com suas críticas! E sigam o blog, por favor! Abraços