terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Hello there 2011! Ano novo, dedicação nova!

Hey pessoal!
Caramba, eu achei que nunca mais iria atualizar esse blog! Queira pedir desculpas para a Heidi, quem criou este site que eu não estava dando minha total dedicação.
Mas agora isso vai mudar! E pra valer!
Esse ano pretendo, e vou, fazer tudo o que sempre quis e com dedicação ligada no turbo!
Não vou falar dos planos como ilusionista nem da facul por enquanto, porque não tem nada a ver com a ideia do blog hehe. Mas tenho coisas novas para fazer aqui também.
Eu estava lendo um livro muito bom, "Os segredos da ficção - a arte de escrever" do autor Raimundo Carrero, e absorvi dicas maravilhosas que creio vão me ajudar muito.
E uma delas é "escrever pequenas idéias, diálogos e cenas o tempo todo, todo dia. Quando algo surge em sua mente, passe para o papel."
Agora esse blog vai servir para isso. Bom, quase isso, não vou transformar meu site num Tumblr, mas vou escrever pequenos trechos, até mesmo micro-contos, escolher os melhores e trazer pra cá.
Agora nada de textos enormes como eu costumava fazer. Vai ser tudo bem mais dinâmico e interessante.
Outra novidade que vem por ae são as críticas literárias. Uma ou duas vezes no mês vou postar aqui um livro que eu tenha lido e fazer uma resenha do mesmo. Essa parte vai ser bem interessante também para quem gosta de ler e quiser ficar sabendo de alguns livros interessantes.
Sem mais demora, vamos para o primeiro textinho do ano. Abraço a todos, desculpem a demora, e não esqueçam de comentar!

O último passo

Apenas o som gorgolejante vindo do homem caído no chão e o choro do menino que estava ajoelhado ao seu lado podiam ser ouvidos na rua, que ainda a pouco estava muito movimentada e barulhenta.


Mas não agora. Todos os transeuntes da alvoroçada rua comercial, a mais famosa da Capital Oeste, estavam mudos, boquiabertos e estupefatos. Haviam acabado de presenciar um duelo magnífico, avassalador, assustador e mortal. Nada muito fora do habitual num mundo fantástico como Aurum, onde a fama e a fortuna veem da espada e da magia.

O que deixou os mercadores e compradores atônitos foram dois fatos singulares. O primeiro, ter a sorte de poder ver Beltmor e seus quatro companheiros, os aventureiros mais famosos da atualidade, aclamados como Heróis por todas as Capitais. Segundo, viram este mesmo Herói, exímio espadachim e forte como um dragão, ser ferido gravemente, caindo inerte, sangrando em torrentes. Era ele quem gorgolejava estirado na rua de pedras polidas, ao lado de Hopeness, sua espada, e do menino que dera início ao seu último combate.

Era por isso que a criança estava chorando. Ela sentia o peso dos olhares em volta de si esmagando-a com o impiedoso martelo da culpa. Sentia o ar faltar-lhe, enquanto ensopava suas bochechas e o peito. Curvou-se em direção ao aventureiro ferido, com milhões de pensamentos perturbados aflorando em sua mente inocente. Queria poder trocar de lugar com o homem, mas ao mesmo tempo agradecia por estar vivo. Quando se dava conta disso, se sentia mesquinho e egoísta, e logo voltava a chorar. Ambos se encaravam.

Além dos dois, havia mais uma dúzia de corpos espalhados pelo campo de batalha, agora alagado de sangue. Mas ninguém se preocupava com eles, pois eram os inimigos. Anônimos, insignificantes, ninguém se importava se estavam mortos, agonizando, sofrendo. Ninguém liga para vilões caídos.

Passos leves e apressados invadiram a cena, assustando o garoto, que se virou em um pulo. Sentiu o alívio percorrer todo seu corpo quando viu que era Katharina, uma das companheiras de Beltmor, que, apesar da expressão de desespero, era uma das criaturas mais lindas que o menino já havia visto. As orelhas pontudas apontando para o céu demonstravam que a mulher era da raça Élfica. Vestia os trajes curtos e leves do Povo da Floresta, deixando as curvas de seu corpo perfeito à mostra.

-Calma Bel, querido. – disse Katharina, agachando do lado do garoto, segurando uma das mãos do Herói nas suas. – Taiver, Karine, Magnus e eu alcançamos os que haviam fugido, e mal terminamos de eliminar todos, Taiver já saiu correndo em busca de algum clérigo para vir te ajudar, meu amor.

-Querida, quantas vezes te pedi para não me chamar de Bel na frente dos outros. É ruim para minha imagem. – brincou o ferido, tentando sorrir para a namorada, sem muito sucesso. Sua voz saiu fraca, quase um sussurro afogado no próprio sangue. O gorgolejar era nauseante, mas mesmo assim a Élfa lhe retribui o gesto, acariciando-lhe o queixo. – E onde estão sua irmã e Magnus?

Abraços, até a próxima, e NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR!

7 comentários:

  1. Terminei de ler o a unica coisa que consegui dizer foi : UAL!
    Parabéns Dan, cada vez me surpreendendo mais com seus contos. Quero continuar lendo por aqui heim.. então não demore para postar as outras partes haha'.
    beijos.

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  2. Nieeeeeeeel, adorei sua iniciativa de continuar com o blog viu! *-*

    Boa sorte!
    Você é talentoso! *-*

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Pô gostei. Simples e direto. Esse eh o caminho sendo simples, isso (na minha opinião) é uma das melhores características que um texto, seja ele qual for deve ter.

    Simplicidade não sinônimo de ruindade. Ao contrário, não são todos que possuem refinamento para chegarem ao alto nível que ela exige.

    Parabéns.

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  5. O texto tá legal mas você coloca muitos detalhes em um espaço curto, tenta dar mais ritmo e deixar as informações fluirem com isso...se você coloca uma informação perto da outra além de não grudar na cabeça fica um tanto mais dificil entender a situação.

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  6. Então rapaz,
    eu diria que o motivo é o horário que li, ou a virose afetando minha mente, mas não é, precisei re-ler para entender que não foi o garoto que matou, que o inimigo não estava de frente para ele e que o nome da espada não estava errado.
    A distribuição de detalhe está confundindo, mas não é uma reclamação pejorativa, você sabe disto.
    Fora o que eu disse, quero saber o restante.

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  7. TErmineeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee logooOO PLEASE
    sua fã agradece

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